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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
994.16.3
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Guarnição parietal
Autor:
Desconhecido
Centro de Fabrico:
Península Ibérica
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
Época Romana
Matéria:
Mármore
Dimensões (cm):
altura: 113,5; largura: 19,6; espessura: 4;
Descrição:
Guarnição parietal de mármore, de forma rectangular, onde uma flor estilizada com trifoliação dupla, aponta para zona superior com vergôntea losangular. O colunelo estilizado em caule, apresenta relevo de quatro colunas internas de igual espessura que arranca de anel sob a flor. Apresenta uma fenda, a partir da qual o colunelo continua, para a sua parte inferior onde este, igualmente decorado com quatro colunas em relevo paralelas verticais, apresenta cordão torso horizontal em que as pontas pendem verticalmente, ladeando o espaço lateral que existe entre o caule e a moldura. Apresenta vestígios de pigmento vermelho.
Incorporação:
Achado - Escavações realizadas pelo MNA sob responsabilidade de Luis Chaves
Proveniência:
Santa Vitória do Ameixial
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* A descoberta da villa romana de Santa Vitória do Ameixial ocorreu na sequência de trabalhos de exploração de uma pedreira na aldeia de Santa Vitória. O proprietário dos terrenos comunicou o facto a José Leite de Vasconcelos, que já suspeitaria da existência de importantes vestígios arqueológicos no local, tendo enviado o conservador do museu Luis Chaves, para proceder a escavações, o que ocorreu 1915 e 1916. A publicação dos resultados só viria a ocorrer bastante mais tarde, no vol. 30 da 1ª série de “OAP”, de 1938. “Villa dos Mosaicos lhe chamei em 1916 num artigo de O Seculo da Noite, de 26 de Março (…). A princípio das escavações de Santa-Vitória, supus-me sôbre as ruínas dum vicus de colonos (…). À medida que as escavações se alargavam, convenci-me de que estava ali, não o que restava de um aldeamento, mas de uma autêntica villa de grande proprietário, senhor das terras, que a circundavam, e formariam ubérrimo latifúndio nas mãos de bom lavrador (…). Luis Chaves escava parte da villa, que se encontrava já muito destruída, pelo saque a que vinha sendo sujeita pela população local, para a recuperação e reaproveitamento dos materiais de construção, nomeadamente a pedra, pondo a descoberto o peristilo da residência senhorial e as termas, ambas com notáveis pavimentos de mosaico. Para além dos mosaicos, o espólio integra ainda importantes vestígios de escultura de vulto e escultura arquitectónica, materiais de construção, moedas, cerâmicas, utensílios e adornos variados.
 
     
     
   
     
     
     
 
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