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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
Au 576
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Arrecada
Datação:
IV a.C. - 2ª Idade do Ferro
Matéria:
Ouro
Técnica:
Martelado e soldado
Dimensões (cm):
espessura: 0,3; diâmetro: 2,6; comprimento: 4,3;
Descrição:
Brinco de dupla suspensão, formada por um aro lunular aberto com o interior decorado e por um apêndice inferior triangular. O aro, maciço e de secção circular, tem as extremidades afiladas. É decorado, em dois pontos diametralmente opostos, sensivelmente a nível do eixo médio horizontal, por dois anéis de arame, entre os quais corre uma linha ondulado. O espaço interior do aro é decorado por duas espirais de arame (com os centros marcados por grânulos) unidas por um arco que, por sua vez, se liga a um triângulo de três cones, elementos estes que desenham um triângulo invertido, soldado ao aro pelos vértices (os dois laterais correspondem às espirais). O apêndice, soldado ao aro pela base, é formado por seis cones maciços, de tamanhos crescentes em direcção ao vértice, rematado por um pingente de quatro grânulos. Na parte superior, duas argolas colocadas simetricamente junto das extremidades completam o sistema de suspensão do brinco.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Espólio de escavação realizada sob a direcção de Manuel Heleno
Proveniência:
Cabeço de Vaiamonte.
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* A natureza do sítio arqueológico da Cabeça de Vaiamonte foi, inicialmente, reconhecida por José Leite de Vasconcelos na sequência de uma visita de trabalho efectuada ao concelho de Monforte, durante as férias da Páscoa de 1923, na companhia de Manuel Heleno. Desta incursão resultou um contacto directo com o sítio permitindo precisar o local da recolha dos artefactos que guardava no Museu e inteirar-se sobre novos achados. A descoberta na década de 40, da villa romana de Torre de Palma, cuja investigação sistemática teve início em 1947, acabaria por originar todo um conjunto de intervenções arqueológicas na região, que se estendeu, ao povoado fortificado. Assim, em 1951, Manuel Heleno procedeu às primeiras sondagens no castro da Cabeça de Vaiamonte, no âmbito de um extenso programa de escavações com o intuito de reforçar a vertente arqueológica do Museu, de modo a reunir materiais de diferentes épocas da ocupação humana no território português. Depois das primeiras sondagens seguiram-se novas campanhas de escavação até 1964, sempre em paralelo com as efectuadas em Torre de Palma.
 
     
     
   
     
     
     
 
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