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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
1400;C1680
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Placa Heráldica, Brasão de D. Jorge de Almeida
Título:
Hispano-árabe
Autor:
Fernan Martinez Quijarro
Local de Execução:
Espanha
Centro de Fabrico:
Sevilha
Oficina / Fabricante:
Fernand Martinez Quijarro
Datação:
1503 d.C.
Matéria:
Barro
Técnica:
Corda seca: técnica de decoração hispano-mourica que consistia em desenhar o contorno dos motivos decorativos com a mistura de uma substância gorda, geralmente óleo de linhaça, e manganês, evitando assim que na cozedura as cores se misturassem.
Dimensões (cm):
altura: 49; largura: 45;
Descrição:
Placa de cerâmica com as armas de D. Jorge de Almeida, Bispo de Coimbra entre 1481 e 1543. O escudo, esquartelado, apresenta no primeiro e quarto quartos as armas dos Almeida e no segundo e terceiro as armas dos Silvas. Sobre o escudo, o chapéu eclesiástico com as borlas de Arcebispo, privilégio dos Bispos da catederal de Coimbra, pintados a verde. O brasão, está colocado num enquadramento arquitectónico, formado por duas colunas com fuste azul, repousando em bases pintadas a ocre, terminando em capiteis que suportam um arco trilobado, também ocre. Na base, a legenda, NEQUID NIMIS (não demais), divisa do arcebispo.
Incorporação:
Transferência - Sé Velha de Coimbra ou antigo Paço Episcopal, agora Museu Nacional de Machado de Castro
Origem / Historial:
Jorge de Almeida que pertencia a uma das grandes famílias nobres da época, era irmão do primeiro vice-rei das Índias, Francisco de Almeida e esteve 62 anos à cabeça da Diocese de Coimbra, tendo empreendido grandes trabalhos de embelezamento da catedral (Sé Velha) decorando-a com azulejos sevilhanos (retirados na sua maioria no final do séc. XIX numa restauração polémica). O seu palácio (Museu Nacional de Machado de Castro) foi igualmente objecto de grandes trabalhos e é possível que para a sua renovação usasse azulejos idênticos aos da catedral. Um documento datado de 31 de Outubro de 1503 revela que ele devia 20.000 maravedis à oficina sevilhana de Fernand Martinez Guijarro e Pedro Herrera pelos azulejos objecto da encomenda. Foi provavelmente nesta época que este brasão magnífico foi encomendado, sendo que pela sua dimensão e técnica usada, teria como destino o palácio episcopal.
 
     
     
   
     
     
     
 
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