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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
6136;O80
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Custódia
Autor:
Luis Melgar
Datação:
1598 d.C. - 1602 d.C.
Matéria:
Prata dourada, esmaltes,7 cristais de rocha,1 quartzo citrino, 4 quartzo doblete encarnados e duas pedras (ametistas?).
Técnica:
Relevada, incisa e recortada.
Dimensões (cm):
altura: 87,5; largura: 32;
Descrição:
Custódia de base rectangular assente sobre quatro espigões e pedestal em dois registos rectangulares rematados por peanha. A haste é constituída por anel cilíndrico sobre o qual se desenvolve o nó em forma de urna, com tampa semicircular achatada rematada por corpo cilíndrico. A parte superior da haste é troncocónica, arrancando de um plinto idêntico ao que a remata, este, porém, de maiores dimensões. Ladeiam-na duas grandes aletas contracurvadas. Estes elementos sustentam um plinto elíptico onde se inscreve um rectângulo.Sobre este, assenta uma urna de colo cilíndrico alongado que sustém o hostiário envolvido por alternância de raios ondeados e rectos, estes com estrelas nas extremidades e remate cruciforme. A base tem a orla lisa e face superior preenchida por enrolamentos entrelaçados donde partem papoilas fechadas e ramagens incisas sobre um fundo puncionado. O pedestal rectangular, liso e moldurado, apresenta nos ressaltos aplicações de quatro esmaltes (em cabochão) ladeados de enrolamentos incisos. Estes motivos repetem-se no exterior da moldura assim como nos espaços intermédios, tornando-se o motivo padrão de toda a custódia. O topo do pedestal é liso, apresentando a mesma decoração nos ressaltos e na base da peanha. A peanha é losangular e moldurada, tendo em cada uma das quatro faces um esmalte rectangular ladeado de enrolamentos incisos.Um anel cilíndrico liso e moldurado, com incisões ao torno, estabelece a ligação da peanha à urna. Esta é dividida por quatro pares de costelas, alternando com esmaltes em cabochão inscritos em cartelas incisas. O plinto superior é igualmente seccionado por volutas alternando com esmaltes e, sobre uma placa octogonal lisa e moldurada, eleva-se um corpo cilíndrico ladeado por pilastras de extremidades enroladas, alternando com um esmalte rectangular ladeado de enrolamentos incisos. Sobre este corpo, nova moldura quadrangular com os cantos recortados e encimados por quatro pequenos pináculos esféricos e remate cónico. A parte superior da haste apresenta decoração incisa de linhas verticais e enrolamentos e as aletas são decoradas com ramagens incisas e folhagens recortadas,o plinto superior apresenta a mesma decoração de volutas, esmaltes e enrolamentos acrescidos de motivos florais. O pedestal elíptico tem na orla oito aplicações de esmaltes e o mesmo motivo decorativo, sobressaindo dos extremos dois parafusos de ferro que fixavam anjos em adoração. A haste é decorada com enrolamentos incisos. O resplendor é dividido em quatro sectores, sugerindo uma cruz, marcados por esmaltes rectangulares, sendo o eixo horizontal rematado por pináculos. No anverso do hostário, na orla, contornada por pequenos círculos incisos, estão aplicados três cristais de rocha com engaste rectangular e quatro dobletes vermelhos de topo de quartzo com engaste octogonal. Estas aplicações estão entremeadas com o motivo padrão. No reverso, a decoração é em tudo idêntica à do anverso; cristal de rocha:três rosadas, em engaste octogonal, três cristais de rocha em talhe rectangular, um cristal-de-rocha na forma de um aparente pavilhão de doblete invertido, duas pedras incolores com folheta reflectora violeta (ametista ?). O viril é circular, liso. As pedrarias são fixadas por sistema de porca e parafuso, em forma de flor, e que ao mesmo tempo, sustêm as vidraças do hostiário. Deste lado, existe uma fechadura em dobradiça.
Incorporação:
Transferência - Sé de Coimbra
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006*
 
     
     
   
     
     
     
 
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