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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Évora
N.º de Inventário:
ME 1381/1
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Metais
Denominação:
Tríptico da Paixão de Cristo
Autor:
Pénicaud, Nardon (n. 1470 - f. 1542 ou 1543)
Local de Execução:
França
Centro de Fabrico:
Limoges
Datação:
1510 d.C. - 1540 d.C.
Matéria:
Cobre.
Técnica:
Esmalte.
Dimensões (cm):
altura: 40,7 (aberto); largura: 52,2 (aberto);
Descrição:
Tríptico com esmaltes representando a Paixão de Cristo que tem como tema central a representação do Calvário (cena de Longuinhos). Nos postigos tem representados os seguintes temas: na parte superior esquerda, Pilatos a lavar as mãos; na área inferior, Cristo a caminho do Calvário e o encontro com Verónica; na parte superior direita, Descida aos Infernos; e na zona inferior, Cristo ressuscitado a aparecer à Virgem Maria.
Incorporação:
Transferência - Biblioteca Pública de Évora
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 * O Tríptico da Paixão está descrito no inventário dos bens de D. Frei Manuel do Cenáculo, realizado em 1814 (Espanca, 1955-1956). Tem um estojo de madeira, com uma tampa de corrediça preciosamente ornamentada de embutidos. Na parte superior da tampa encontra-se uma folha impressa em latim, colada, com a história lendária da origem do tríptico que, segundo a tradição, foi adquirido em França pelo prelado, como proveniente do saque de Constantinopla, trazida pelos cruzados franceses para o Ocidente. Segundo José Alberto Machado (1987), este esteve em posse de Francisco I, passando para Carlos V juntamente com o espólio da batalha de Pavia e posteriormente pertenceu a Isabel de Áustria e aos Condes Castiglione, de Mântua. No século XIX, a peça é referenciada pelo conde Raczynski, e por Augusto Butler Elerperk, que se referem ao tríptico como uma peça de imenso valor, comprada por Cenáculo por um avultado preço para ornamentar a sua livraria, e que este escapou ao saque das invasões francesas. Esteve incorporado nas colecções da Biblioteca Pública, de onde foi transferido para o Museu de Évora.
 
     
     
   
     
     
     
 
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