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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
889
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Calvário
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Nothingam (Grã-Bretanha)
Oficina / Fabricante:
Oficinas de Nothingam
Datação:
1420 d.C. - 1460 d.C.
Matéria:
Alabastro
Suporte:
Alabastro
Técnica:
Policromado
Dimensões (cm):
altura: 40; largura: 30; profundidade: 7,5;
Descrição:
Placa de forma rectangular onde se inscreve uma escultura de médio-relevo, em alabastro policromado, representando um Calvário medieval com Jesus Cristo crucificado na cruz ao centro, ladeado pela Virgem Maria e por São João. Sob a cruz encontra-se uma "caveira e alguns ossos, alusão ao local presuntivo do enterramento de Adão, no mesmo monte do Gólgota."(Dias, Pedro, Cristo Fonte de Esperança, Catálogo de Exposição do Grande Jubileu do Ano 2000, Porto, 2000, p. 90). Policromia simples, em azul e vermelho.
Incorporação:
Outro - Fundo Antigo do Museu
Origem / Historial:
"A placa de alabastro do MGV representa um dos muitos Calvários que, entre os séculos XIV e XV, irradiaram das Midlands inglesas para toda a Europa, saídos, entre outros, dos portos de Southampton e Dartmouth, certamente satisfazendo, por um lado, um gosto que muito se dilatou e, por outro, sendo uma das contrapartidas de grandes movimentações económicas, políticas e consequente estabelecimento de parcerias familiares, com toda a panóplia e introdução de formas de estar e de novos bens. (...) Ao longo dos séculos XIV e XV, a Inglaterra especializou-se na produção de placas relevadas em alabastro. York, Burton-on-Trent, Stafford, Derby e Nottingham foram as jazidas de extracção por excelência. Se bem que se tenham produzido túmulos, esculturas de vulto inteiro e placas, o século XV foi marcado pela importação destas últimas, ou como peças por si completas ou em conjuntos retabulares. A facilidade do seu transporte e o culto intimista que propiciavam, em qualquer momento de paz ou de guerra (...) tornava-as práticas e apetecíveis. (...) A crise portuguesa de 1383-1385 e a entrada de ingleses, entre os quais os Lancaster, que iriam estabelecer as mais próximas relações com o rei português e a descendência que gerou com D. Filipa, terão dado o seu especial contributo. Não sabemos qual o nexo de causalidade entre o Calvário, que ora estudamos, eo bispo de Viseu, D. João Homem II (1391-1425), que foi padrinho do infante D. Henrique e embaixador do rei na cúria romana, mas esta pode constituir uma hipótese de pesquisa." Ana Paula Abrantes
 
     
     
   
     
     
     
 
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