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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional do Azulejo
N.º de Inventário:
MNAz 515 Az
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Painel de azulejos
Título:
Cortejo de Galateia
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Lisboa
Datação:
1670 d.C.
Matéria:
Barro vidrado
Técnica:
Faiança
Dimensões (cm):
altura: 113; largura: 324,5; espessura: 5;
Descrição:
Composição figurativa representando Galateia, sentada em carro concheado, puxado por uma ninfa e acompanhado por duas outras figuras. O cortejo, caminhando sobre as águas, é aberto por uma sereia tocando trompa e encerrado por uma fauno que segura um cordão de borlas pendente do carro. Do lado direito, para onde o cortejo se dirige, figura Sileno. Está sentado numa rocha, trajando apenas uma cinta e uma coroa de parras. Cercadura com grandes flores brancas sobre fundo de densa folhagem, com frutos e pequenas floes. Pintura polícroma nas cores verde, azul, ocre e manganês.
Incorporação:
Outro - Proveniência do Antigo Convento de Odivelas ( fundo antigo )
Origem / Historial:
Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devem recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006;18/07/2006 "Os dois painéis com cortejos marinhos (Cat. 159 e 160), onde uma série de figuras aquáticas da mitologia clássica, como Neptuno, Anfitrite, Tétis, Tritão, Galateia, Pã e Sírinx (já metamorfoseada em canas), surgem em desfile de aparato, a partir de gravuras de Jean Lepautre (1618-1682), remetem para outro discurso. Este tipo de linguagem integra-se num tipo de conceito que Lisboa vinha observando, de formas mias ou menos complexas, por exemplo, aquando do casamento, em 1666, de D. Afonso VI com D. Maria Francisca de Sabóia, mas principalmente na recepção a D. Maria Sofia de Neuburgo, para o seu casamento com D. Pedro II. Nesta última - dos fogos de artifício no rio, inseridos num forte flutuante rodeado por sereias e tritões, à tourada, onde carros alegóricos encenaram um cortejo de monstros e divindades marinhos, onde pontificava Neptuno num carro conduzido por Tritão -, este mundo aquático clássico foi sempre presença obrigatória, aludindo à prodigalidade dos mares e ao reconhecimento, dos que neles governavam, da primazia dos portugueses." Alexandre Pais, in "Um Gosto Português. O Uso do Azulejo no séc. XVII", pp.326.
 
     
     
   
     
     
     
 
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