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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional do Azulejo
N.º de Inventário:
MNAz 142 Esc
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Peça do Presépio da Madre de Deus
Título:
São José
Autor:
Ferreira, António e Dionísio (atribuído)
Local de Execução:
Lisboa
Centro de Fabrico:
Lisboa, Portugal
Datação:
1700 d.C. - 1730 d.C.
Matéria:
Barro
Suporte:
Barro cozido (terracota)
Técnica:
Modelação Policromia a frio: pintura a têmpera ou técnica mista (óleo e ovo). A peça é estofada a dourado sendo o ouro aplicado a mordente (uso de verniz). Carnação.
Dimensões (cm):
altura: 46 cm; largura: 28 cm; profundidade: 25 cm;
Descrição:
Escultura: escultura de vulto. Figura de presépio. Figura masculina jovem ajoelhada com a mão direita junto ao peito e a esquerda erguida onde seguraria um bastão ou cajado. A cabeça inclina-se para baixo, para a direita. Traja túnica comprida verde, manto azul decorado com flores douradas e, nas costas, pende um chapéu. Notas iconográficas: Tal como a Virgem, esta imagem deverá ser próxima da sua correspondente que se encontrava no altar da Madre de Deus. Também a sua posição afasta-O do Menino, colocando- se junto à cabeçeira, quase lateral, permitindo maior visibilidade para o grupo em segundo plano, o dos anjos músicos. Bibliografia básica: O Presépio da Madre de Deus (2003)
Incorporação:
Transferência - Por despacho de 31/7/2009, do Director do Instituto dos Museus e da Conservação, foi autorizada a transferência definitiva do MNAA para o MNAz. Estava em depósito no MNAz desde 2003.
Origem / Historial:
Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devem recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006;18/07/2006 O presépio (no qual se integra esta peça) provém do antigo Convento da Madre de Deus (hoje MNA). Foi colocado originalmente num espaço próprio conhecido por Sala do Presépio, contíguo à Capela de Santo António, no segundo piso do edifício do convento ou casa do antecoro. Entre as possíveis circunstâncias em que se situou a encomenda do presépio poderá ter estado um programa de glorificação da Virgem, no qual se enquadra a recepção de dádivas vindas de Roma, em 1731, sob a forma de relíquias várias relacionadas com A Virgem, incluindo, por exemplo, uma tábua do presépio ou berço. Entre os encomendantes prováveis são apontados D. João V e o padre José Pacheco, ou ainda D. Pedro II ou D. Catarina de Bragança. A sua função inicial relacionava-se com a celebração da Natividade realizada em ambiente de clausura. A função actual de objecto museológico decorreu da sua incorporação pelo Estado após o decreto de extinção das ordens religiosas que se prolongou neste caso, por se tratar de um convento feminino, até à morte da última freira, ocorrida em 1871. Não se sabe exactamente quando terá sido desmontado, mas sabe-se que quando foi incorporado no acervo do MNAA (ou Museu Nacional de Belas Artes e Arqueologia até 1884) já estaria desmontado. A primeira exposição museológica de algumas das suas peças isoladas do conjunto ocorreu em 1882 na Exposição de Arte Ornamental Portuguesa e Hespanhola (não foi o caso desta peça). Existiu um projecto de montagem do presépio na sua casa original nos anos 80 ( onde entretanto se instalou o MNA) , motivando o regresso do conjunto escultórico ao MNA, em regime de depósito, mas este projecto não teve continuidade por falta de bases para uma correcta montagem das peças dispersas. Prevê-se uma remontagem do presépio em 2004 no local original da Sala do Presépio pela arquitecta Andreia Galvão. Esta peça, tal como o restante conjunto da Sagrada Família, não estava atribuída ao Presépio da Madre de Deus até às recentes investigações levadas a cabo por Alexandre Pais, por outro lado, a sua integração no MNAA datou apenas de 1913, sendo então atribuída ao convento do Sacramento (ver observações). Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: 358 a 360; Denominação: Sagrada Família; Localização: MNA Nº de inventário: 286 a 288; Denominação: Sagrada Família; Localização: MNA (exposição)
 
     
     
   
     
     
     
 
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